terça-feira, 31 de maio de 2011

FIQUE POR DENTRO DO PLANO DIRETOR.


FÓRUM EM DEFESA DA GRANDE ARACAJU
APRESENTA:

Fique por dentro do Plano Diretor:

Gestão Urbana. O Plano Diretor prevê a criação de um sistema de planejamento e gestão urbana, formado por um Órgão de Gestão Urbana e Ambiental; um Conselho de Desenvolvimento Urbano e Ambiental; um sistema de Informações Urbanas e das Conferências Ambientais.
Atualmente Aracaju só dispõe do Conselho, que é o CONDURB, mesmo com o Plano Diretor atual também determinando a existência de todo o sistema.
Uma das tarefas da população aracajuana logo depois da aprovação do Plano Diretor será a cobrança pela composição do sistema de Gestão Urbana. Sem ele o Plano Diretor poderá não ser o instrumento capaz de gerir a ocupação do solo de Aracaju.

domingo, 29 de maio de 2011

Acessibilidade e Mobilidade esquecidas em Aracaju.

O morador ou o visitante que andar por qualquer bairro ou pelo centro comercial de Aracaju perceberá o quanto as ruas, calçadas e calçadões estão abandonados pela fiscalização da Prefeitura Municipal.
Há mais de dez anos o então prefeito João Augusto Gama moralizou a ocupação das vias públicas, coibindo rigorosamente as atividades irregulares sobre calçadas e calçadões.
Nos últimos anos vendedores ambulantes, comerciantes estabelecidos e até residências ocupam as calçadas indiscriminadamente, dificultando a passagem até de pessoas sem limitações e muito mais das pessoas com deficiência, obesos e idosos.
E não é por falta de fiscalização, pois a Emsurb dispõe de um exército de fiscais pelas ruas do Centro. Além disso, temos feito denúncias junto à Emsurb de algumas dessa práticas, como é o caso do restaurante na esquina da Rua Carlos Bulamarqui com Lagarto, que ocupa a calçada com mesas, churrasqueira, armário, carvão, etc. e a Emsurb, mesmo já tendo recebido a denúncia há meses, não determinou a desobstrução da calçada.
Em tempos que se fala tanto em Plano Diretor, em acessibilidade e em mobilidade, não dá para aceitar que a Prefeitura se omita dessa forma e permita que as vias públicas sejam ocupadas irregularmente dessa forma.
Pela quantidade de abusos, não dá para crer que a PMA consiga retirar todos esses obstáculos públicos de forma pacífica. Mas, tem que tirar. Tem que privilegiar a legalidade.
Não há Plano Diretor que funcione se o Gestor Público não tiver coragem de fazer cumprir a Lei.
A maioria das fotos que seguem esta matéria forma tiradas apenas nas ruas centrais e nos calçadões, mas há uma série de abusos em todos os bairros, seja na Coroa do Meio, Atalaia, no Orlando Dantas, no Augusto Franco, no Siqueira Campos, no Dezoito do Forte, no São José. É muito abuso em uma mesma cidade.
No Centro de Aracaju, uma forma de tentar enganar o povo é a colocação de barracas, barracos, tabuleiros, máquinas de sorvetes, nos batentes ou sob as marquises das lojas, mas que aos poucos vão se estendendo para as calçadas e até para o leito das ruas, como pode ser visto nas fotos.
Outra coisa séria: a feira livre que se forma depois das dezoito horas no calçadão da Rua João Pessoa. A feira é depois das dezoito, mas às três horas da tarde já tem vendedor se estabelecendo para garantir o local. Daqui a pouco o calçadão vai virar uma feira livre em plena luz do dia.  
Quem não conhece dezenas de pontos comerciais sobre calçadas, no leito de ruas, sobre canteiros. Um desses famosos comerciantes ilegais, que explora um restaurante sobre um canteiro central há vários anos, acaba de adquirir uma mansão aqui no Robalo por quase um milhão para instalar uma filial do comércio ilegal.
Será que a prefeitura não sabe disso?
Será que a cidade vai continuar sendo ocupada de qualquer jeito, como se não houvesse prefeito para comandar?
E aqui não se discute a utilidade dos vendedores e das mercadorias que são vendidas. Como também não se discute a necessidade das pessoas disporem de uma fonte de renda. Discute-se apenas a ilegalidade e os obstáculos tolerados pela prefeitura de Aracaju.
Se formos ali a Nossa Senhora do Socorro, no conjunto João Alves Filho é assim. Se formos ali a São Cristovão, no Rosa Elze e no Eduardo Gomes também é assim. Entretanto, admitir e aceitar que essas práticas sejam vistas, conhecidas e toleradas pela Prefeitura da capital sergipana, não dá para acreditar.
Os infratores têm culpa, mas a maior culpada é a Prefeitura de Aracaju, que não tem coragem suficiente para organizar a ocupação das ruas, calçadas e calçadões.

Restaurante na R. Lagarto. Até a churrasqueira fica na calçada.


Mesas, churrasqueira e balcão na calçada.

Sorvete no leito do calçadão.

Leito da rua ocupado por ambulante.

Faixa de pedestre obstruída pelo carrinho.

Sorveteria na calçada

Trav. João Q. da Fonseca: cremes e sorvetes.

Aqui equipamento da lanchonete e banca do relojoeiro.
    
Carrinho de supermercado venda bolsas na calçada.

Ambulantes na rua e transeuntes "esmagados".

Ambulantes nas portas das lojas.

Ambulantes enfileirados.

Vendas tranquilas no calçadão.

Até gaiolas são vendidas em pleno sábado pela manhã.

Sorvete no calçadão: máquina e aglomeração.

Fila para o sorvete e rua congestionada.
barracas, caixas térmicas na R. João Pessoa.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

FIQUE POR DENTRO DO PLANO DIRETOR

FÓRUM EM DEFESA DA GRANDE ARACAJU
APRESENTA:

Fique por dentro do Plano Diretor:

Participação Popular. A participação popular no processo de elaboração, revisão e aplicação do Plano Diretor é uma garantia legal. É dever do Poder Público e é, também um dever e um direito do cidadão.
A participação de cada morador está garantida não só na fase de elaboração e de revisão. Por enquanto os moradores terão as audiências públicas que serão marcadas e realizadas pela Câmara Municipal de Aracaju em todas as áreas da cidade.
Depois do Plano Diretor e dos Códigos aprovados vem uma nova etapa. Os moradores passarão a cumprir e a fiscalizar a aplicação das leis.
É direito do cidadão fiscalizar o Poder Público e demais cidadãos e empresas que descumpram qualquer um dos dispositivos contidos no Plano Diretor.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

FIQUE POR DENTRO DO PLANO DIRETOR


APRESENTA:

Fique por dentro do Plano Diretor:

Plano Diretor e a Lei Orçamentária. Para que o Plano Diretor funcione e cumpra o seu papel no município é preciso que uma série de ações e de medidas sejam adotadas. Uma delas é a relação do Plano Diretor com o orçamento. Se o Poder Executivo ao elaborar o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentária e o Orçamento Anual não incluir os recursos necessários para por em prática o Plano Diretor, de nada valerá o esforço de todos para aprová-lo.
E se os vereadores aprovam o orçamento sem essa preocupação estarão contribuindo também para a descrença e para a inoperância do um Plano Diretor.
Portanto, a partir da aprovação do Plano Diretor, as previsões orçamentárias já devem sair do Poder Executivo com recursos suficientes para a operacionalização do Plano Diretor.

ARTIGO DE JOSÉ FIRMO - PRESIDENTE DA ADCAR.

Muito prazer, sou a Zona de Expansão!
“Para efeitos de planejamento urbano e futura delimitação quando da sua ocupação, considera-se como ZONA DE EXPANSÃO toda a área situada dentro do seguinte limite: toda a rua que passa ao lado da PETROBRÁS (TECARMO); trecho da Av. Melício Machado iniciando na rua que passa ao lado da PETROBRÁS até a Faixa de Servidão de Oleoduto; trecho da Faixa de Servidão de Oleoduto iniciando na Av. Melício Machado até o Canal de Santa Maria; trecho do Canal Santa Maria iniciando na Faixa de Servidão; do Oleoduto até o Rio Pitanga; trecho do Rio Pitanga iniciando no Canal Santa Maria até a Estrada de Ferro da RFSF/SA; trecho da Estrada de Ferro da RFF/SA iniciando no Rio Pitanga até o limite do Município de Aracaju com o Município de São Cristóvão; trecho do limite do Município de Aracaju com o Município de São Cristóvão iniciando na Estrada de Ferro da RFF/SA até a margem do Oceano Atlântico; trecho da margem do Oceano Atlântico iniciando no limite do Município de Aracaju com o Município de São Cristóvão até a rua que passa ao lado da PETROBRÁS (TECARMO).” Art. 3º. Lei 873, 01/10/1982.
Esta é a razão de existência da apelidada Zona de Expansão. Digo apelidada, visto que este conceito de 1982 é, na minha concepção, retrógrado e não reflete a preocupação da população aracajuana, com a ocupação desenfreada em toda essa área de Aracaju.
O conceito mais apropriado para essa porção do Sul da nossa capital seria o definido no Plano Diretor atual e no projeto que tramita na Câmara Municipal: Zona de Adensamento Restrito ou simplesmente ZAR.
Percebam que entre EXPANDIR e RESTRINGIR há um imenso vale. Entre Zona de Expansão e Zona de Adensamento Restrito está o vacilo do povo e dos seus representantes.
E há que se definir. Afinal, o aracajuano quer mesmo restringir o adensamento? Ou quer expandir e adensar ali? Quer defender e proteger o pouco que resta? Ou quer se omitir e deixar que tudo seja destruído?
Será que a encenação vai continuar? Será que a retórica vai prevalecer sobre a realidade?
Mas, o grande problema não é apenas este. Há também o fato de que muitos que deveriam conhecer e saber o que é Zona de Expansão, não conhecem. Ou fingem. E é muita gente mesmo. Do Judiciário, do Legislativo, do Executivo, do Ministério Público e da Procuradoria da República.
Se fôssemos nós, pessoas comuns, leigos, semi-analfabetos nada de anormal, mas autoridades não conhecerem a Zona de Expansão, é dose pra leão!
Por isso começo essas trôpegas palavras com o artigo 3º. da Lei 873/82, para que ajude ao chamado Poder Público a não chamar os bairros Atalaia e Aeroporto de Zona de Expansão.
Será que existiriam outros motivos por trás disso tudo? Por que os povoados Robalo, São José, Gameleira, Areia Branca e Mosqueiro são tão mal assistidos e esquecidos, enquanto tratam de usar o seu apelido em conjuntos habitacionais e loteamentos da Atalaia e do Aeroporto? Eu desconfio de algo arquitetado contra a Natureza, contra a flora, contra a fauna e contra os pobre nativos e a favor de poucos.
E uma coisa irrita quem passa na Avenida Melício Machado, na ATALAIA, sempre que chove um pouco mais, como no dia de ontem, e vê um duplo erro da Prefeitura de Aracaju num tal de loteamento Atalaia Sul. Primeiro erro da Prefeitura: licenciar um loteamento sobre um aterro de lagoa, que todos que moram ou que passam pela região sabem da existência (ou que existia) uma lagoa ali naquele local. E mais: há dados, há registros na PMA, através do Geoprocessamento e de fotos aéreas que constatam a existência de lagoa. Segundo erro da PMA: ao invés de corrigir o erro punindo quem licenciou e quem empreendeu ali, usa recursos do povo aracajuano para “esgotar” águas pluviais de um empreendimento que agride a Natureza, que agride a inteligência do povo aracajuano.
E para piorar não há sequer um barraco ali. Só mansões. Não mora ali nenhum desinformado. Quem comprou aquilo ali não pode alegar que foi enganado.
E quem licenciou? E quem concedeu habite-se? Se não há Órgão Municipal de Gestão Urbana e Ambiental há onze anos de Plano Diretor vigorando, como pode ter havido licenciamento legal?
Será que tudo está irregular? Ilegal? Em desacordo com o Plano Diretor vigente?
Só provocando o Poder Judiciário ou o Ministério Público para ver.
José Firmo
Presidente da ADCAR.
       

FIQUE POR DENTRO DO PLANO DIRETOR.


APRESENTA:

Fique por dentro do Plano Diretor:

Aracaju tem Plano Diretor: A cidade de Aracaju possui Plano Diretor desde o ano 2.000. A Lei Complementar 42/2000 deveria ter sido revisada em 2005, mas depois de muitas idas e vindas entre os Poderes Executivo e Legislativo, somente em novembro de 2010 chegou à Câmara Municipal para tramitação e revisão.
Dois problemas, entre outros, afetam o Plano Diretor atual de Aracaju. O primeiro é não ter códigos complementares claros e atualizados, pois os códigos de obras e de parcelamento do solo foram revogados ainda em 2001. O segundo problema é a falta de fiscalização por parte do Poder Executivo e o descumprimento do Plano Diretor por parcela significativa da população aracajuana.

terça-feira, 24 de maio de 2011

FIQUE POR DENTRO DO PLANO DIRETOR

FÓRUM EM DEFESA DA GRANDE ARACAJU
APRESENTA:

Fique por dentro do Plano Diretor:

O que são os códigos complementares?  Os códigos complementares são leis que tratam de temas ou assuntos de forma mais detalhada. Como o Plano Diretor trata de temas de forma geral, através de diretrizes, os códigos vêm para detalhar e complementar os temas abordados no Plano Diretor.
O Plano Diretor de Aracaju a ser revisado prevê a existência de cinco códigos: código de obras;código de ocupação, uso e parcelamento do solo; código de posturas; código ambiental e código de infraestrutura.
O código de infraestrura ainda não foi encaminhado à Câmara pelo Poder Executivo.
Além disso, outros códigos para tratar de diferentes matérias podem ser sugeridos, como são os casos da mobilidade urbana e da acessibilidade.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

FIQUE POR DENTRO DO PLANO DIRETOR



FÓRUM EM DEFESA DA GRANDE ARACAJU
APRESENTA:

Fique por dentro do Plano Diretor:

O que é Plano Diretor? Plano Diretor é uma lei municipal, prevista no Artigo 182, da Constituição Federal e no Estatuto da Cidade. Todos os municípios com população acima de 20 mil moradores são obrigados a possuir Plano Diretor. Além desses também são obrigados a ter Plano Diretor os municípios integrantes de regiões metropolitanas; integrantes de áreas de interesse turístico; localizados em áreas com empreendimentos com significativo impacto ambiental e que usem instrumentos de controle urbano previstos no parágrafo quarto do artigo 182 da Constituição Federal.
É o instrumento básico de política de desenvolvimento e expansão urbana e deve englobar todo território do município, bem como qualquer atividade desenvolvida dentro dos limites da cidade.
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável - PDDUS, este é o nome do nosso Plano Diretor.

sábado, 21 de maio de 2011

Plano Diretor será explicado diariamente.

O Fórum em Defesa da Grande Aracaju (FDGA) lança, a partir da próxima segunda-feira, 23, quadro explicativo contendo conceitos sobre Plano Diretor.
O quadro vai se chamar “Fique por dentro do Plano Diretor” e, segundo os membros do FDGA, deverá explicar para a população os conceitos básicos sobre o Plano Diretor.
O quadro será distribuído com todos os órgãos de imprensa e mídia sergipanos e também publicado nas páginas eletrônicas e boletins impressos das entidades que compõem o FDGA.
A intenção do FDGA é tornar acessível e popular o Plano Diretor e, assim, envolver mais os moradores de Aracaju no debate que deve ser travado em todas as áreas da cidade.
Os primeiros conceitos serão os seguintes: “O que é Plano Diretor?”, “O que são os códigos complementares?”, “Aracaju tem Plano Diretor.”, “Plano Diretor e a Lei Orçamentária.”,  “Participação Popular.” e “Gestão Urbana.”
Enquanto isso, o FDGA continua estudando o Plano Diretor e acumulando emendas, que serão apresentadas oportunamente aos vereadores de Aracaju.
Na noite da última quinta-feira, 19, uma delegação do FDGA esteve na Universidade Federal de Sergipe, assistindo palestra do Promotor de Justiça, Sandro Luz da Costa, sobre o Plano Diretor de Aracaju e de Nossa Senhora do Socorro.
O FDGA volta a se reunir na próxima quinta-feira, às 18h30min, na sede da CUT. 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Plano Diretor: Fórum aprofunda discussão.

A sociedade civil aracajuana tem se organizado a cada dia mais em torno dos temas do Plano Diretor. Exemplo disso foi a reunião do Fórum em Defesa da Grande Aracaju (FDGA), que aconteceu na noite dessa terça-feira na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Várias associações e outras entidades discutiram com estudiosos e especialistas, conteúdos do projeto de lei de revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável (PDDUS) de Aracaju.
Como resultado as entidades integrantes do FDGA decidiram por algumas ações concretas. A primeira delas foi sobre a organização interna do fórum. Aspectos como finanças, mobilização e estrutura foram debatidos.
Outra decisão do Fórum em Defesa da Grande Aracaju foi o lançamento de um painel com o Placar dos Vereadores. Segundo os militantes o placar, ao contrário do que tradicionalmente se faz, seria para exaltar as posições de todos os dezenove vereadores. Para o FDGA todos os pronunciamentos dos vereadores têm sido bastante positivos para uma revisão salutar e até aqui a relação com a Câmara de Vereadores tem sido a melhor possível. Por isso eles lançarão, em dia e horário a ser definido, o Placar dos Vereadores, que consiste em dois painéis: um com os vereadores que são a favor de Aracaju e outro com os vereadores que são contra Aracaju.
Mas, os vereadores não precisam se preocupar, todos eles estarão no painel a favor de Aracaju. O placar estaria em 19 X 0, a favor de Aracaju. De qualquer maneira o tal placa não deixa de ser uma forma de pressionar os vereadores, apesar do fórum negar. Afinal nenhum vereador vai querer aparecer no lado do placar contrário à cidade.
Outra medida que foi adotada pelo FDGA foi o lançamento de um quadro com conceitos acessíveis à população sobre o PDDUS. O quadro terá início na próxima segunda-feira, 23, e seria distribuído através de toda imprensa, para divulgação diária em box (para jornais impressos) e em spots (para rádio, tv, Internet, carro de som).
A Coordenação do fórum explica que os órgãos de imprensa serão grandes parceiros da população na veiculação desses conceitos básicos, podendo, inclusive aprimorar, modificar ou adotar seus próprios meios de divulgação do Plano Diretor.
Quanto ao estudo do PDDUS, o fórum diz já ter produzido mais de cem emendas somente para o Plano Diretor e que já estão produzindo emendas sobre os códigos, mas só pretendem apresentar as emendas nas audiências públicas ou diretamente à Câmara, através de algum vereador.
O fórum marcou nova reunião para quinta-feira da próxima semana. Antes disso participarão de debate sobre o plano diretor na Universidade Federal de Sergipe, em palestra a ser proferida pelo Promotor de Justiça Sandro Luiz da Costa. O evento acontecerá nesta quinta-feira, 19.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CÂMARA MUNICIPAL DE ARACAJU

Sessão Especial debate o tema da Campanha da Fraternidade 2011

A Câmara Municipal de Aracaju (CMA) debateu hoje em Sessão Especial o tema da Campanha da Fraternidade 2011: Fraternidade e a Vida no Planeta. A sessão de requerimento do 1º secretário da Mesa Diretora, o vereador Moritos Matos (PDT) envolveu representantes das esferas religiosa e cientifica para discutir a necessidade de conscientização e ações específicas na preservação do meio ambiente.
 
Participaram da sessão especial os coordenadores da Campanha da Fraternidade (CF), Antonio Carlos Oliveira e Maria Ernestina Freire Oliveira; o presidente do Fórum em Defesa da Grande Aracaju, José Dias Firmo dos Santos; o coordenador da Pastoral Carcerária, Magal da pastoral; o diretor cultural da associação sergipana de imprensa, Cleiber Vieira; o engenheiro da Embrapa, Edmar Ramos Siqueira; o engenheiro da Embrapa, Edmar Ramos Siqueira; o representante do Crea-SE, Antônio Carlos Magalhães; entre outras representações.  
 
Abrindo a sessão especial, o vereador Matos salientou a importância da Igreja em trazer o debater sobre as questões ambientais. “Um dos objetivos gerais da Campanha da Fraternidade 2011 é contribuir para o aprofundamento da discussão sobre os problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e seus impactos nas condições de vida no planeta. A campanha tem como um de seus objetivos específicos mostrar a gravidade e a urgência destes problemas e articular a realidade local para a superação dos mesmos”, destacou o vereador.
 
Uma das coordenadoras da Campanha da Fraternidade 2011, a Sra. Maria Ernestina Freire Oliveira, relembrou um pouco da história da Campanha da Fraternidade no Brasil e chamou a atenção da sociedade para pequenas ações que contribuem com a preservação do meio ambiente. “Devemos nos educar e educar os nossos filhos a não desperdiçar papel, aproveitando os dois lados da folha; não jogar lixo na rua, não desperdiçar água enquanto escovamos os dentes e, enquanto donas de casa, quando utilizamos a cozinha, fazendo o uso racionado da água”, orientou.
 
O ex-vereador da casa e coordenador da pastoral carcerária de Sergipe, Magal da pastoral, abordou a necessidade de cada cidadão atuar na prevenção dos desastres ambientais. “Por mais que se invista em tecnologia, a depender da intensidade dos fenômenos ambientais, não temos condições de segurar ou minimizar os danos que são causados. Todas as catástrofes que assistimos hoje como as chuvas intensas, tufões, enxurradas, tem haver com a má intervenção humana. Por isso é necessário ações preventivas para afastar esses desastres”, alertou Magal.
 
O cientista Edmar Ramos Siqueira, engenheiro da Embrapa, também se manifestou acerca do tema. “Apesar de esta discussão margear a visão teológica da Igreja e eu, como cientista, conservar uma visão mais dura da realidade, acredito também em outras fontes de consciência e entendo que esta é uma oportunidade de buscar entender este discutir soluções para o problema do aquecimento global”, pontuou.
 
Em aparte, ao fim dos pronunciamentos, a vereadora Miriam Ribeiro (PSDB), enfatizou a necessidade de campanhas educativas para a população. “Nós precisamos nos conscientizar do que fazemos de errado. Moro numa região dita como privilegiada em Aracaju e esta semana vi um grupo de pessoas jogarem uma mesa dentro do canal. Falta uma campanha que eduque e oriente as pessoas a agirem se maneira correta”, defendeu a vereadora.
 
Fotos: Alberto Dutra